A senadora Marta Suplicy ficou com cara de bruxa; foi-se a beleza à medida que ia comprometendo sua trajetória política e se aviltando como ser humano. Não se trata somente do processo natural de envelhecimento que costuma castigar impiedosamente a todos nós. A progressiva deformação do caráter vai tornando a fisionomia monstruosa para alguns – o autêntico vilão. Como a querer registrar na aparência os pecados e as vilezas cometidas tamanhas as atrozes mentiras e falsidades no ocaso de sua carreira política, quando o espelho se converteu no seu pior inimigo. Mesmo não admitindo, o dilema do drama de consciência açoita e deixa marcas na expressão do rosto. Foi o que aconteceu com a Marta, outrora referência para as mulheres. É para chorar e pedir perdão a Deus no solitário silêncio de seus aposentos para quem já reinou na mídia. Antes que seja tarde.
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