O Brasil de Lula virou parâmetro no mundo globalizado para diminuir a diferença entre ricos e pobres, se medido em termos do crescimento econômico fazer os pobres subirem de padrão de vida mais rapidamente do que qualquer outra classe social. Apesar de China e Índia crescerem suas economias a taxas bem maiores, a desigualdade avança na mesma proporção. O que leva especialistas a olharem o Brasil como um modelo para a guerra contra a pobreza. Ainda mais que estampado na avaliação geral do governo e na popularidade de Lula, apesar de o mensalão ter percorrido o PT de cabo a rabo, depois de originado no PSDB, e acabado no Irajá – no DEM. A imprensa internacional não se cansa de exaltar as conquistas econômicas e sociais do país nos últimos anos, enquanto aqui o pensamento crítico se detém nas falcatruas que não param de acontecer. Se o povo tem de lidar no seu próprio meio com outras doenças endêmicas não extirpadas, além da corrupção, melhor aproveitar que da vida nada se leva, antes que venha o próximo governo e acabe com a festa. Foi até melhor Lula ter se livrado do encargo de ser de esquerda no poder. Sentiu-se mais à vontade para realizar o que deixaria um esquerdista cheio de dedos por temer afrontar a intelligentsia brasileira.
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