Melhor correr o risco de levar um não, que pode ser um sim, do que ficar em dúvida. Estacionado no meio do caminho, amarelo que nem siriguela. Vai de vermelho que nem camarão e não morre na praia. Desesperar jamais. No balanço de perdas e danos, preferível o fio da navalha e pagar o vexame de não ter sido o que os outros esperavam de ti. Vergonha da educação que não recebeu? A espontaneidade e ousadia falam melhor por você, quando não descobre vocações que nem desconfiava debaixo da saia de quem tem motivos para esconder. Nem todos estão preparados para a revelação do segredo, corados pelo falso moralismo ou pelo desejo em ebulição, no vermelho que sangra e parteja o amor.
Deixe um comentário