Juliana é a típica menina de família.
Meiga, inteligente, delicada. Boa amiga, filha zelosa, dedicada.
Mas naquele dia, em plena festa, estava com o diabo no corpo. E conhecer Gustavo veio a calhar.
Após trocarem meia dúzia de palavras, já se atracavam na varanda.
Beijos na boca, no pescoço, nos seios…
Sussurros no ouvido, mãos na cintura, nos quadris, por toda a parte.
Juliana estava quase pegando fogo.
Gustavo não acreditava: “Hoje vou me dar bem”.
Quase tiraram a roupa ali mesmo, na varanda, mas, ao perceberem os olhos curiosos a observá-los, resolveram procurar um lugar mais reservado.
Foram parar na escada do prédio dele. Ali pertinho.
O sexo foi forte, animal. Ágil, instintivo.
E o orgasmo de Gustavo não tardou a chegar.
Uma vez já saciado, finalmente falou aquilo que estava com vontade de dizer desde que botara as mãos naquele corpo.
Só não tinha dito por medo de afastar a menina antes de conseguir o que queria.
– Prostituta! Não vai cobrar nada pelo serviço não, sua vadia?
E levou um baita susto ao perceber a reação de Juliana, que respondeu entre maliciosos sorrisos:
– Hoje é de graça. Mas eu quero bis.