Bolsonaro calado, a futura prisão lhe parece a guilhotina. O plano de cooptar os militares com poder, salários dobrados e prestígio junto ao povo seria perfeito para impor uma ditadura, mas o Exército e a Aeronáutica não aceitaram pôr as tropas nas ruas e o Supremo Tribunal Federal irá cortar a cabeça de Bolsonaro e de seus golpistas por atentarem contra a democracia e suas instituições. Pela primeira vez no Brasil, a extrema-direita irá para o banco dos réus por promover um golpe de Estado. A intentona, que já foi comunista em 1935, agora é da ordem do nazismo. O gado bolsonarista foi colocado na cadeia e os mandantes do crime, militares de alta patente em sua grande maioria, seguirão o mesmo caminho. Mas o mercado sente falta do Bolsonaro e da ditadura, que viria por suas mãos. O mercado podia fazer o que bem entendesse no país na gestão da extrema-direita, a caminho da República das Bananas. Baseado na perspectiva de que Lula irá se reeleger e Haddad será a Dilma da vez no terceiro mandato consecutivo, atualmente, o previdente mercado estimula o golpe mexendo seus pauzinhos para disparar uma especulação desenfreada sobre o dólar, muito embora a economia projete um futuro promissor a partir de um PIB em crescimento, nível de emprego alto e reservas elevadas. Alegando falta de controle de gastos do governo Lula, o Congresso excluiu do pacote fiscal os aumentos reais no salário-mínimo (acima da inflação), que eram a marca registrada do PT.
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