“Não pare até conquistar o suficiente”, um dos sucessos de Michael Jackson, que não parou e morreu. Era feliz e não sabia, quando adolescente brincalhão e sorridente, antes de mergulhar no embranquecimento. Contando até 3, o maior astro pop, ao lado de Elvis Presley e Beatles. Um autêntico produto da cultura que consolidou o artista negro na parada de sucessos, acima do preconceito. Medido pelos 750 milhões de discos vendidos em 45 anos de carreira. O maior dançarino, com o passo moonwalk em que ele desliza de costas, parecendo um patinador no gelo, que ofuscou Fred Astaire e Nureyev. Revolucionou o clipe, misturando pop, soul, funk, break, a cultura hip hop, quando se libertou do Jackson Five onde começou, sob o olhar severo do pai, com o cinto na mão, que lhe provocava vômitos só de ver a cena. Mas morreu doente de si mesmo. Voltou-se contra suas origens e deformou a cara, obcecado em se tornar branco com traços finos, movido por um processo mórbido de autorrejeição. Mais um que se escondeu atrás da heterossexualidade, forjando casamentos disparatados, por saber-se um gay infantiloide que precisou se refugiar no seu rancho chamado Neverland – Terra do Nunca, onde Peter Pan nunca quis crescer para se tornar homem. Às acusações de pedofilia, respondia com “que mal há em dormir com meninos”? Quando calou a consciência pesada de um pai com 30 milhões de dólares. A parada cardiorrespiratória que o acometeu foi um basta à sua volta aos palcos para cobrir suas dívidas, num figurino de 300 mil cristais Swarovski de 53 formatos, 40 tamanhos e 27 cores diferentes. O próprio popstar decretou que seriam seus últimos shows. Deus resolveu atender seu último desejo
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