Diariamente, fecha o círculo da elite, muito pragmática, em torno de Marina, à medida que Aécio ficou para trás. Não há tempo a perder. Roberto Setúbal do Itaú, irmão da Neca, vê em Marina a evolução natural depois de 12 anos de petismo. Ou seja, não podendo eleger um não petista, serve um ex-petista mais permeável e disposto a ceder às ingerências e interesses do poder econômico. Os militares da reserva são mais claros: Marina é a grande aposta para derrotar o PT. Abandonaram, por hora, inconfidências golpistas, se a democracia pode servir aos seus desejos de acabar com a raça do PT. Marina corresponde a esse amor insidioso sendo favorável a manter a anistia para os torturadores. O Clube Militar fecha os olhos a Marina ter construído sua carreira política e se elegido sempre pelo PT em troca de melhores salários, mais armamentos e um Ministro de Defesa fardado – afinal de contas, se posicionaram antes da mídia. E de que isso adianta se investem contra o desejo vago de mudanças que levou o povo às ruas em junho de 2013? Se no mesmo manifesto desconfiam de sua figura messiânica, com declarações imprecisas e promessas fora do alcance do cofre nacional, dentre as quais o aumento da bolsa esmola, sem nenhum compromisso com a realidade política, acenando com uma política misteriosa, mistura de propostas esquerdistas e ambientalistas, tal como participação direta do povo no choque de gestão do governo, a ser implantado com plebiscitos e consultas populares e adoção de orçamento participativo. No entanto, mudanças podem vir para trazer mais esperança, desde que interrompam a malfadada corruptocracia instalada no poder pelo lulopetismo – como está, não pode continuar! Igualzinho ao discurso de Marina, sem pé nem cabeça, incoerente, contraditório, convidando-nos para uma aventura. Estão autorizados a votar na Marina, portanto.