Nada como as eleições e a democracia para tudo se revelar. Mais ainda sobre o ex-juiz Moro e seu antipetismo confesso. Em busca de uma cadeira no Senado representando o Paraná. Procurando sentar no colo de Bolsonaro já que sua terra é mestre em apoiar candidatos da extrema-direita (ambos têm a mesma ideologia), apesar de Moro ter se demitido do governo Bolsonaro, como seu ministro da Justiça, acusando-o de interferir na Polícia Federal, e se passando por enganado por pensar que Bolsonaro combatia a corrupção. Moro chegou a chamar Bolsonaro de covarde por ter sido retratado em fake news cheia de mentiras, oriunda do gabinete do ódio. Mas afirmou que ele e Bolsonaro têm o mesmo adversário, jamais estaria ao lado do PT e do Lula, se na Lava-Jato pôs Lula em cana – finalmente confessando o seu crime de sentença em falso se sabia que não cabia em sua jurisdição julgar Lula, mancomunado com o juizado de 2ª instância no Rio Grande do Sul. O mau-caratismo de Moro se revelou de novo quando traiu o senador Alvaro Dias, o principal articulador de sua entrada na política pelo Podemos para disputar a presidência com Lula. Quando viu que não iria derrotar seu maior inimigo, Moro decidiu sair candidato a senador pelo Paraná, pondo em risco a reeleição de Alvaro Dias. O que levou o ex-procurador Deltan Dallagnol, cúmplice de Moro na Lava-Jato e candidato a deputado federal pelo Podemos, a defender Alvaro Dias, como político indispensável ao país. Moro e Dallagnol já se sujaram o suficiente como agentes importantes do Judiciário, antes de começarem a frequentar o Congresso.