Jefferson Péres morria aos poucos, quando não conseguia mais disfarçar o desencanto com a sucessão de quadrilhas que assaltam o Congresso: mensalão, sanguessugas, baixo clero, falsos vestais e o seu partido – o PDT do Brizola -, afogado até o pescoço com líderes sindicais vivendo nababescamente com dinheiro do imposto sindical. Anunciou sua morte no encerramento do mandato em 2010, quando não mais se candidataria. De que adiantou ter sido uma pedra no sapato de parlamentares e o relator da primeira cassação de senador na história da Casa? Morreu na ferrenha defesa dos princípios básicos da ética e da moral política brasileira. Deus há de lhe passar um pito por ter desistido antes do tempo.
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