Finalmente, Waldick Soriano se livrou da pecha de eu não sou cachorro não. Em Quem és tu?, sua primeira gravação nos anos 60, havia sido lavrador, peão, garimpeiro e engraxate. Foi o porta-voz do humilhado dentre os humildes e do oprimido dentre os deserdados. Benito di Paula o compara, em cafonice, aos Beatles. Reginaldo Rossi garante que o povão reconhece no Waldick o que não conhece no Tom Jobim. Patrícia Pillar, em seu documentário, o retrata como um homem solitário, apesar das 14 mulheres que saborearam o seu amor brega – o que nunca nega fogo.
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