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MOSCOU, BÉLGICA
Moscou, Bélgica
É um filme belga e não russo, viu? Dos melhores do ano em que a crítica passou batida e provavelmente o público. Você sabe o que é enfiar na cabeça aos dezoito anos que vai ser feliz e nada sair conforme idealizou? Para depois descobrir que não se é tão onipotente assim e ela encontrar um caminhoneiro que a ama tanto quanto amou o ex-marido, professor de arte, com quem teve 3 filhos. A quem promete, a cada encontro: foi só essa vez! Quando ela só quer, de coração, uma relação normal. Enquanto o ex-marido, que a largou por uma mulher bem mais jovem, confessa sua inapetência à intensidade em relacionamentos e deseja voltar. O caminhoneiro, abandonado recentemente pelo grande amor de sua vida, confessa que perde o equilíbrio em tal situação. Basta beber um pouquinho. Difícil admitir que se ama quando à primeira vista julgamos impossível tornar realidade o que não combina e nem tem nada a ver. Mas se a tal da química, com os seus poderes sobrenaturais, resolve entrar em campo, ninguém segura o coração.
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Antonio
Carlos Gaio
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