Há mulheres dotadas de tal soberba que levantam o nariz e afirmam que o melhor é a solidão, no caso do amor não compensar e ser impossível desatrelá-lo de seus atávicos problemas. É abandonar o terreiro no caso do coração dele pertencer a outra ou ser comprometido. Ai de quem não rasga o coração por ter medo de sofrer! Ai de quem nunca curtiu uma paixão de verdade, e ainda assim recua! Essa nunca vai ter nada, não! Ai de quem apaga diante de qualquer obstáculo! Não há nada pior do que a descrença, essa não vai ter perdão! Já que não quer nem saber de abrir os braços e deixar cair. Mas o pior das soberbas é fazer o discurso em apologia à relação bem acabada, censurando rolos em que os relacionamentos se tornaram, e não olhar para o seu próprio rabo, que só atrai homens que não a assumem conforme tanto deseja em seus sonhos burgueses. Quando não se enreda com amores bandidos, presa em sua própria teia de aranha discursiva, tristemente sozinha, embora acasalada com o seu discurso. Pura esquizofrenia.