O técnico Muricy deu uma de louco e disse não à seleção brasileira, por respeitar um contrato firmado com o Fluminense na base da palavra. Quando os clubes demitem com base na ética do fracasso. Diz que não quer ser modelo de honestidade para ninguém, mas sim exemplo para seus filhos. O que o realiza é andar na rua de cabeça erguida. Se não agir direito, não se sente bem consigo mesmo. Preocupação que não passa pela cabeça de Felipe Massa que, com a vitória assegurada, deixou que o ridículo do Alonso o ultrapassasse no GP da Alemanha, assinou embaixo da trapaça comandada pela Ferrari e se igualou a Barrichello, como atores menores num elenco de Ayrton Senna, Wilson Fittipaldi, Nelson Piquet. O mundo oscila entre o otário cumpridor de seus compromissos e o vendido à promiscuidade trazida pelos negócios que patrocinam os esportes e que pouco a pouco vão minando o espírito esportivo e amador do público que garante a audiência.