Não precisa ser nenhum expert em avião para perceber que a escolha do governo Dilma pelos caças suecos se deveu ao melhor preço, aliado a transferir tecnologia, implementar acessórios fabricados no Brasil e abrir mercado em áreas de influência brasileira, beneficiando a ambos na comercialização. Claro que o Gripen é inferior aos modelos americano e francês, de tecnologia muito mais sofisticada, mas qualidade tem preço. E o que nós pretendemos não é declarar guerra a nenhum país do Mercosul e sim vigiar as fronteiras quanto ao tráfico de drogas e proteger a exploração do pré-sal em alto-mar dos piratas. No entanto, o mais importante, reforçado até pelo escândalo de espionagem americana no Brasil, foi afirmar sua independência de Washington na escolha, completamente diverso do que a mídia tenta reforçar como o nosso complexo de vira-lata, além de ampliar o mercado para o Brasil atuar de forma que possa exercer seu novo papel no cenário mundial, distante do pessimismo que tenta enclausurar a criatividade do espírito brasileiro.
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