Que mal eu fiz a Deus para suportar pais que levam seus filhos, à meia-noite, em restaurantes inadequados para crianças? A nos obrigar a compartilhar das delícias de ter que lidar com a estridência de gritinhos, caprichos, pirraças, manhas, de como ela é uma gracinha! Quando não temos nada a ver com a fecundação em si de rebentos que resultaram em pestinhas. Não é justo socializar perdas e danos decorrentes de filhos bem-nascidos de um amor para o qual não fomos chamados a participar. Se os filhos são seus, num ambiente em que temos de dividir o espaço, você que os embale e ature, pois não existe um compromisso firmado em que eu tenha de aguentar seus conceitos invasivos, egoístas e mal-educados, que prenunciam um futuro individualista e hegemônico para um espírito em criação, que terá dificuldades para entender os mundos afora do seu mundinho.
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