Aécio, o golpista por excelência. O Brasil clama por justiça extensiva a todos. Senão, é parcialidade, embora se saiba que a cegueira venal esteja sendo utilizada como artifício para tomar o poder. Se o Poder Judiciário fosse apartidário e a mídia imparcial (o melhor dos mundos), Aécio e Serra (privataria tucana e Alston) estariam sendo investigados, no mínimo. Se é devassa para valer a fim de passar o país a limpo, o procurador Janot e o juiz Moro teriam de investigar a Petrobras desde a denúncia que matou Paulo Francis (1996). Caso contrário, estão ocultando provas que poderiam vir à tona e incriminar a gestão tucana. Ainda mais agora que o senador Delcídio do PT foi preso, tendo feito parte da direção da Petrobras no governo FHC como filiado ao PSDB e lá atuado sob suspeitas de corrupção. Ou à Operação Lava Jato só interessa investigar do ex-presidente Lula até hoje? Os discursos sobre moral e ética de Janot (“pau que dá em Chico, dá em Francisco”) e Moro (acumulando prêmios por fazer a diferença) podem acobertar favorecimento a políticos ou a partidos de sua preferência, deixando de fazer justiça na sua plenitude e se comportando como a classe política, que protege seus apaniguados acima dos deveres para com o Brasil. À inimputabilidade do PSDB, não cabe investigação no caráter dos juízes supremos. Assim como os tucanos reclamam (do povo) que não existe alternância de poder na presidência da República, não cabe reclamar do vezo flagrado nos juízes mais elevados em proteger os que lhe parecem assemelhados (com os mesmos propósitos políticos), já que não são eleitos pelo povo.
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