Só na cabeça de Serra, que fica conspirando com a mídia ecoando seu chororô, sob o fragor de suas derrotas e sem nada o que fazer. A herança maldita seriam os quatro ministros que pediram demissão na conta de Lula. Pautada pela mídia, Dilma teria se tornado refém de apurar toda e qualquer denúncia de corrupção, abrindo cada vez mais feridas e impedindo que se suture as crises, próximas de atingir o PT. Assim, concorre para desmontar a imagem do governo Lula, que deu certo. Quando associar a imagem da presidente com faxina é para fixar no inconsciente brasileiro o trabalho braçal renovado e infindável com a limpeza, próprio das mulheres, e inútil, porque a corrupção não tem fim. No entanto, a faxina ética tomou um caminho próprio e desembestou por contar com o apoio da sociedade, exaurida por ser tão enganada com aditivos e jatinhos. Mas há que distinguir a legitimidade do movimento de cruzada moralista ou oportunismo partidário. Não deixar assumir uma caça às bruxas, visto que a crucial faxina por fazer é a da miséria.
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