Ambos se irmanam na caça ao ex-presidente Lula, seu inimigo visceral. Ambos não veem problema em manter donos de empreiteiras e seus executivos presos até delatar o que desejam ouvir, mesmo que mudem a versão anterior, aceitando posteriormente deixá-los em liberdade com a tornozeleira eletrônica, continuando a residir em suas mansões fruto do saque ao país e às custas de paraísos fiscais que não foram descobertos pela Polícia Federal. Ambos não vislumbram problema maior em excessos policiais, no Estado de exceção ou mandar prender seus desafetos políticos para limpar o país de ideologias esquerdistas, e se instalarem no poder para desburocratizar o Brasil e torná-lo à mercê das petroleiras estrangeiras e da indústria de armamentos para coibir o quadro de insegurança nacional que contaminou a nação em consequência do golpismo desenfreado. O eleitor de Bolsonaro atira para justiçar seu inimigo político, já o eleitor do Moro deseja a eliminação de seus adversários obcecados com programas sociais como solução final. Não têm muita diferença, ambos se tornaram irmãos camaradas.