Os estupradores Jonathan Froudakis, vulgo “Gordinho”, Walace Aparecido, o “Cachorrão”, e Carlos Armando “Baby” (todos entre 19 e 21 anos), assessorados por um menor de 13 anos, que aparenta 10 por ser tão franzino, violentaram a turista americana numa van no Rio de Janeiro por oito vezes, quando não a obrigaram a fazer sexo com dois ao mesmo tempo. Eles ainda a ofereceram para um marginal em São Gonçalo, que a recusou classificando-a como mercadoria “estragada”, por ter passado demasiadamente de mão em mão, agravado pelo soco que levou e quebrou seu nariz, ao resistir. O desprezo pela mulher evidencia no estuprador que o prazer maior provém da submissão e da humilhação que ele inflige para se sentir superior, no total domínio da situação, para impor à mulher um castigo pesado e se vingar de inúmeras vezes em que foi rejeitado por sua aparência desagradável, traduzida em apelidos pejorativos, que vão encorpando o seu perfil de cafajeste ou bandido que a sociedade é mestre em sublinhar. Se somada à sua pobre condição econômica, eis que surge o degenerado em toda a sua plenitude maligna. O mais difícil: enxergar condição humana no estuprador. A mais fácil: o desejo de retirá-lo de nosso meio para que não cometa mais atrocidades. O indelével: “Não façam isso comigo!”, implorava a turista americana. Sob o sarcasmo dos torturadores o tempo todo em que a violação se consumava. Se à turista ainda restou a obrigação de realizar exames médicos periódicos nos Estados Unidos para se prevenir, quanto aos estupradores resta o destino de se contaminarem com Aids ou qualquer outra doença infecciosa através de presos, já contaminados e escalados para esse tipo de serviço, que os estuprarão de conformidade com a justiça que vigora nos presídios. A barbárie iniciada por eles em liberdade prosseguirá atrás das grades, com os estupradores, dessa vez, na berlinda.
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