Observem como Sarney é perigoso. Principalmente quando se finge de morto. Não é que encarregou o seu comandado, o senador tucano Papaléo Paes, nobre integrante de seu feudo, o Amapá querido e distante, a nomear para o gabinete do próprio Papaléo a notável Sânzia Maia? A esposa do Agaciel, o talibã que implodiu a credibilidade do Senado. Para continuar a fazer no Senado o que até Deus duvida, Sarney precisa de um ser inferior e desqualificado que cumpra suas ordens, sejam elas quais forem – Agaciel, na figura da mulher. Claro que Sarney negará até a morte o ato ignóbil. Tal como Papaléo, que ficou com pena de Sânzia, discriminada por ser Agaciel até debaixo d’água, quando não pesa sobre ela nenhuma acusação. Deve ser de grande monta o que Papaléo deve a Sarney – a eleição? Não seria um cala-boca para que Agaciel não arrole Sarney, como seu superior, no inquérito que investiga o rolo do Senado? No intuito de Sarney fugir à equiparação com seu filho Fernando, enrolado com a Polícia Federal.
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