O filho do Cesar Maia e a enteada do Moreira Franco se casaram na Igreja de São Francisco, sendo agraciados à porta por estudantes de Filosofia com reptos de “Por favor, não procriem”.
Humor ácido, típico do Rio de Janeiro, traído pelo apoio maciço dado ao governo Lula por quatro eleições e que agora assiste a essa oposição de serra, grampinho e chuchu comemorar com pompa e circunstância o próximo festim de poder anunciado.
“Imagina se esses estudantes imbecis chegarem ao poder”, rosna o bom tucano Virgílio ao atemorizar-se com a refundação da esquerda com xiitas. O constrangimento é para a tradicional família carioca, reclama o noivo, já que “nós, políticos, absorvemos, estamos acostumados a lidar com pressões”. Mal se comparando a jogador de futebol.
Que depois esse coração de estudante não reclame se o casal, indignado com a falta de respeito, resolva procriar e nos brinde com um herdeiro evocando ordem e progresso, a criar factóides para mascarar que tudo continua como dantes no quartel de Abrantes.
Os jovens se preocupam cada vez mais ao procriarem, menos com a continuidade da descendência da família e mais com a espécie de mundo no qual botarão seus filhos. Pesa-lhes essa crescente responsabilidade, de abrir mão de ter filhos e votar nulo.