Você deixa de viver quando se agarra no desgosto, pois aproveita menos e bebe um licor para abafar as mágoas, quando deseja o contrário, se dar ao máximo, mas não consegue, por pensar que vai ser mulher de muitos, decretaram suas mãe e avó, que queriam se liberar e se excitar, mas não puderam, porque seus maridos não permitiram. Sobrou o travesseiro amarfanhado, o travesseiro fuleiro, mesmo porque nunca se acostumou a dormir junto, um agarrado no outro. Tamanha intimidade cutuca com vara curta o amor, que lê os pensamentos e invade o quintal alheio. Como preservar seu jardim, se deseja ser possuída por um furacão que não deixe pedra sobre pedra? Ora, fuja, enquanto há tempo, da casa que a protege e a resguarda do desgosto, que está dentro de si, por conta de outros que lhe fizeram mal e que a manteve apegada. Não há mal que se sustente.
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