Há momentos na vida em que imaginamos estar no limite das nossas forças. Até sinalizando que tende a agravar nos próximos tempos que se avizinham. Nessa hora, somos possuídos por um desânimo maior que nós mesmos, pouco importam nossa capacidade e nosso conhecimento. Isso acontece indistintamente a todos nós, por ainda vivermos imersos em invólucros densos e, enquanto aqui estivermos, subordinados a esses altos e baixos que estão correlacionados à ignorância a nosso próprio respeito. É a ocasião propícia para desestabilizar nossos chacras mantenedores do equilíbrio e os espíritos das trevas se aproveitarem interferindo em nossas mentes, implantando pensamentos que irão truncar o seguir adiante em nossos caminhos.
Mas há que prevalecer a voz de nosso espírito nos dizendo que não devemos esmorecer e sim ultrapassar os obstáculos por nós mesmos criados, mesmo que pareçam urdidos por outros seres. Somos os donos de nossos destinos e fruto do que criamos e merecemos.
Atingido esse limiar, começamos a vencer a inércia, que existe tão somente para impedir que cresçamos e nos liberemos de nossos apegos. Só estaremos aptos a mudar o curso de nossa história se nos livrarmos de tudo o que não mais nos serve. De absolutamente tudo.
A intervenção espiritual só se opera através do trabalho. Dando conta da nossa parte para que a energia emanada pelos queridos irmãos espirituais não seja desperdiçada. Façamos por onde que seremos ajudados. Não estamos sós. Contudo, não esperemos que quem quer que seja construa a nossa vida, pois ninguém pode interferir em nosso livre-arbítrio. Somos nós que projetamos nosso futuro, fiéis depositários de nossos sonhos e pela realização de cada um deles.
Tomemos as rédeas de nossas vidas antes que seja tarde. Ponha-se logo a caminho e não consuma a vida toda a estudar a melhor forma de vencê-la. Só a conheceremos caminhando, pautados por muito amor no coração, sem nos permitirmos estacionar, pois já fazemos isso há muito mais tempo que possamos imaginar.
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