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NÃO SE MATA CRIANÇAS SEM CONSEQÜÊNCIA

Por trás de toda vitória militar, a derrota, aparentemente estirada no campo de batalha, se esgueira como um espírito por entre os cadáveres, à espreita do momento propício para tirar o sabor da conquista. Com medo de se acostumar aos foguetinhos do Hamas e não aceitando o triunfo do Hezbollah no Líbano, Israel matou muitas crianças na Faixa de Gaza. O símbolo da esperança na evolução espiritual. As que sobreviveram irão crescer sob o signo do ódio e da violência. Se os judeus estiveram espalhados pelo mundo inteiro como minoria, até fundar o Estado de Israel, na razão direta do absurdo que a violência alcançou no Holocausto, é bom se prevenir quanto às armadilhas do Destino. Senão, reproduz o mesmo modelo do dominador, que infligiu os mesmos castigos que sofreu durante 2.000 anos, por não havermos encontrado, ainda, uma convivência pacífica entre seres de fundamentos e costumes tão diferentes, embora sejamos todos inseparáveis.

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Antonio Carlos Gaio:
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