Quem haveria de dizer que Mangabeira Unger, ministro de Assuntos Estratégicos, teria uma importância estratégica nos interesses maiores do Brasil? Foi professor de Obama na Harvard, em matéria de Direito e Filosofia, que demonstrou possuir intelectualidade apurada para ter entendido o idioma de Unger: “Obama desconfia das abstrações ideológicas, mas mostra grande interesse pelos experimentos institucionais e pelas alternativas surpreendentes construídas de baixo para cima”. Enquanto Obama reconhece no Brasil progresso nas áreas do crescimento econômico, programas sociais e energia renovável, Lula lembra que o todo-poderoso mercado, quando entrou em colapso, precisou do Estado, negado e visto como inútil nos últimos 30 anos. Por que Mangabeira, embora professor, não consegue ser claro e inteligível no nosso idioma?
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