Declarada guerra aos golpistas, desfechado o golpe parlamentar contra Dilma por meio de uma farsa jurídica que lhe roubou mais de 54 milhões de votos na mão grande, em que o Senado optou por rasgar a Constituição e cada congressista tocou fogo em sua história, por mais ruim que já fosse sua ficha. Um colégio de senadores que, na sua grande maioria, já virou réu ou se encontram a caminho, sem moral, portanto, para julgar nem sua própria mãe. Todos falando em nome da ética e da honestidade, quando dentre eles se identificam recolhedor de propinas, vendedor de pré-sal, explorador de trabalhador escravo, traficante de cocaína, cassado por Tribunal Eleitoral, unidos para tirar os direitos do trabalhador e do aposentado e pedindo paz e harmonia em torno dos interesses do país, cessada a política do “quanto pior, melhor” empreendida pela troica Cunha/Aécio/Temer, que levaram o Brasil à lona com pautas-bomba, para responsabilizar Dilma por sua má gestão. Com o covarde do Temer viajando para a China e alhures para tentar convencer ao Primeiro Mundo que não teve golpe. Mas vai ter guerra, Temer! Ainda mais que disse que não leva desaforo para casa e que Dilma não ficou inabilitada para ocupar cargos públicos, conforme votado pelo Senado. Falsa bondade usada para compensar a perversidade da condenação oriunda do inconformismo de derrotados.