Se Isabella entrou desmaiada no apartamento pela sessão de pancadas e puxões de cabelo a que foi submetida no carro, segundo a perícia, então foi o irmão de 3 anos quem gritou “Pára, pai”, ouvido pelos vizinhos, tornando-se testemunha involuntária do assassinato de sua irmã, cometido pelos seus próprios pais, acobertado pelo avô paterno e pela tia, a Nardoni Filha. Depois de tudo apurado, essa criança terá que ficar sob regime especial de proteção a testemunhas para salvaguardar seu futuro, isolado da família para não pegar a doença. Parte de sua alma ainda pura foi junto com Isabella; o que restou, mergulhada na mentira dos pais, jamais se aproximará de uma janela. É mais um que terá de lutar para sobreviver.
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