Nunca aja por impulso de uma raiva pois ela irá nos levar a fazer algo do qual iremos nos arrepender muito. A vida nem sempre é como sonhamos. Se bem que nem sempre sonhamos com o que queremos viver. O homem é assim, o árbitro constante de sua própria sorte. Nesta senda, ele pode aliviar o seu suplício ou prolongá-lo indefinidamente. Se tiver ou não consciência de que o fardo é proporcional às forças, bem como a recompensa proporcional à resignação e à coragem. Deus criou todos os homens iguais para a dor, pequenos ou grandes, ignorantes ou esclarecidos, sofrendo pelas mesmas causas, a fim de que cada um julgue judiciosamente o mal que pode fazer. Ainda mais se souber que sua felicidade ou sua desgraça depende da sua vontade de fazer o bem, semeando na terra o que colherão na vida espiritual: os frutos da sua coragem ou da sua fraqueza. Os espíritos protetores nos ajudam com os seus conselhos, através da voz da consciência, que fazem falar em nosso íntimo. Mas como nem sempre lhes damos a necessária importância, oferecem-nos outros mais diretos, servindo-se das pessoas que nos cercam. Contudo, os mais apegados às coisas materiais não chegam a ouvir, pouco compreendendo sua destinação no mundo. Longe de perceber que o egoísmo é a fonte de todos os vícios, assim como a caridade é a fonte de todas as virtudes. Destruir o egoísmo e desenvolver a generosidade e o espírito da boa vontade deve ser o objetivo de todos os esforços do homem, se quiser encorpar sua evolução espiritual. Toda pessoa que serve além do dever, encontrou o caminho para a verdadeira felicidade.