Martin Luther King viu muito ódio, desde criança. Contra os negros americanos. Para que retribuir com mais ódio? Se o ódio é um fardo pesado para se carregar. Se o ódio deforma a personalidade. Quem odeia não consegue pensar nem argumentar direito, sequer ver com clareza, quando não dá de cara no chão por tropeçar nas próprias pernas. Tamanha ênfase em alargar o horizonte da alma humana oprimiu seus assassinos, que se sentiram no dever de liquidar essa voz dissonante do estado de guerra que caracteriza o mundo.
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