O chefe do tráfico da Favela da Coréia morava numa casa de 3 andares, com duas piscinas, TVs de tela plana e hometheatre, protegida das intempéries da rua por um portão de ferro de 3 m de altura, com os dizeres: “Proibida a entrada de estranhos”. À frente do portão, como que para impedir o acesso à casa, havia um parquinho com balanços e gangorras. Apesar de tanto cuidado, o traficante contraiu AIDS e saiu feito louco a fechar o posto de saúde local, exigindo dos médicos que lhe fornecessem uma lista de mulheres infectadas pelo HIV. Queria porque queria descobrir de quem ele pegara a doença. A zoeira chegou aos ouvidos da polícia, que acabou com a brincadeira do seu tráfico, da sua casa e do seu sexo. Foi uma vingança bem urdida contra alguém habitualmente cruel? Ou reflexo da falta de condições sanitárias que permeia o esgoto de relações marcadas por quem não pode dar mole e submete mulheres à sua vontade?
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