O mais chocante no mensalão do DEM não foi a destinação da bufunfa atribuída a panetones para serem distribuídos à população menos favorecida; nem ao haras que o governador Arruda teria adquirido; nem o Prudente, presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, ter enfiado a grana nas meias, evitando a cueca; nem Arruda intimidar Bornhausen, Agripino Maia, Rodrigo Maia, Heráclito Fortes, ACM Neto, Marco Maciel e Demóstenes Torres, figuras carimbadas do DEM, avisando que não cairia sozinho por ter colaborado substancialmente com a legenda, dispondo de seus recursos de campanha; nem Agripino só pensar obcecadamente no mensalão do PT e tentar vender a ideia de que o DEM lava mais branco as sujeiras do partido. O que mais chocou foi a oração do corregedor da Câmara, do Partido Social Cristão, e também pastor, Júnior Brunelli, dono de uma rádio comunitária que funciona dentro de sua igreja. Oração de agradecimento ao Senhor pela bênção de receber pacotes de dinheiro da propina e abrir as portas para um novo tempo: “o Senhor nunca falha com Sua cobertura para nos ajudar nessa guerra”.
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