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NO SILÊNCIO DOS INOCENTES, A ALEMANHA CONTINUA A ATIRAR

Demolido o aparato genocida nazista, a Alemanha ficou proibida pelos Aliados de criar e produzir armas. 45 anos se passaram, veio o desmonte do comunismo e a reunificação com a Alemanha Oriental. A eficiência germânica soube tirar proveito da queda da Cortina de Ferro e, apesar de mostrar-se politicamente correta com a fama que granjeou de pacifista e ecológica, tornou-se o terceiro maior exportador mundial de armamentos, só atrás dos EUA e Rússia. Embora a Constituição proíba a exportação para países envolvidos em conflitos armados, vendeu para os EUA na invasão do Iraque; transfere veículos militares e armas de alta tecnologia para a zona franca de Dubai e de lá são vendidos a terceiros, sem que ninguém possa afiançar se caiu nas mãos de gangues, dos piratas da Somália ou de paisecos sem noção de direitos humanos; e, através da ThyssenKrupp, é a principal fornecedora de submarinos para o mundo inteiro. Apenas os interesses econômicos são levados em conta no caso de atirar para matar. A quem, já não interessa mais. Na mesma linha de raciocínio do comércio das drogas.

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Antonio Carlos Gaio:
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