Enquanto os votos para Dilma nas regiões Sudeste e Sul foram 26,7 milhões, para as regiões Norte e Nordeste somaram 24,8 milhões. O que desfaz a leitura de que o Nordeste deu a vitória para Dilma. Contudo, se formos levar em consideração o critério da diferença de votos, prevalece o afetivo Nordeste que lhe deu 11,5 milhões, enquanto Aécio lucrou 6,8 milhões na São Paulo superpopulosa. Por outro lado, mesmo que Aécio tivesse vencido em seu próprio berço (Minas Gerais) com a pequena diferença de 550 mil votos (de Dilma), não daria para descontar a diferença com que Dilma se elegeu no Brasil (3, 4 milhões). Assim como a diferença de 807 mil votos obtida no Rio não foi lá essas coisas para Dilma se distanciar de Aécio. Em compensação, foi na gostosa Bahia que Dilma alcançou sua maior diferença (2,7 milhões) diante de Aécio, fator decisivo para anular o espetacular desempenho de Aécio em São Paulo, a ponto de ele ter antecipado os papéis para imigração no país que será criado no lugar dessa província, que irá se separar do Brasil. Mas o que pesou de fato no Nordeste foi a diferença de quase 2 milhões de votos em favor da petista em Pernambuco da família Campos e Marina, que apoiaram Aécio no 2º turno, depois de vencerem Dilma no 1º turno. No entanto, quase que o golpe da revista Veja em conluio com o restante da mídia velha para desestabilizar Dilma deu certo, senão essas análises teriam de ser refeitas.
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