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NUNES MARQUES BATE CONTINÊNCIA PARA O CAPITÃO BOLSONARO

Nos dois primeiros anos do governo Bolsonaro, ainda se dizia que ele não era preparado para o cargo e longe de ser estadista. Depois que propiciou a morte de mais de 500 mil brasileiros por não combater a pandemia e se associou ao Centrão, virou aos olhos de mais da metade da população brasileira um genocida, miliciano e, ao formar uma dupla com o deputado Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, tornou-se um senhor bandido – mais do que assumido, se fosse gay. Lira pôs no bolso o psicopata Eduardo Cunha, enquanto Bolsonaro, com o juiz supremo Nunes Marques, indicado por ele, ao afirmar que hoje 10% dele está dentro da Corte, quando o magistrado “empata o jogo” ao pedir vista de processos que interessam ao seu governo, e com esse artifício interromper julgamentos. Ou se o assunto for penal, decide sempre a favor do réu implicado. Já para manter Lula inelegível, contra o novo consenso do STF, chegou a apoiar as sentenças de Moro e a Lava-Jato, a quem Bolsonaro condena. Nunes Marques vota sempre alinhado com Bolsonaro, até mesmo em questões indígenas, sendo o único que mais tentou derrubar decisões da CPI da Covid. Nunes Marques, a fidelidade canina exemplar, pouco se importando com sua credibilidade, mais parecendo um desses deputados inexpressivos do Centrão. Não teme o que o futuro lhe reserva, a reproduzir o modelo de seu patrono e seu padrão de indigência moral. De igual forma acontece aos generais que foram humilhados e agredidos no governo Bolsonaro, até mesmo pelo próprio. Já se perdeu a conta de quantos. Será porque se vendem barato? Diante do soldo substancialmente engordado pelo Bolsonaro. Além de vermos general bater continência para um capitão débil mental, que, por sua vez, bate continência para a bandeira americana.

Antonio Carlos Gaio:
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