O novo discurso da direita para encobrir o rolo compressor do novo surto nazifascista no mundo, embrulhado num nacionalismo confuso por líderes dos EUA de Trump, Hungria, Polônia, Filipinas e Itália, é ser contra o que chamam de globalismo. O Brasil de Bolsonaro aderiu, mas no papel de entreguista, já que ideologia nunca foi o forte dos brasileiros, entendendo tudo errado, confundindo marxismo com comunismo, justamente por sempre lhe faltar conscientização política, e passar por aluno repetente. Ideologia essa veiculada pelo Olavo de Carvalho, charlatão do Bolsonaro radicado nos EUA, que já indicou dois ministros. Um deles, o chanceler Ernesto Araújo, será o primeiro a lamber as botas do presidente norte-americano, que é influenciado pelo estrategista da Casa Branca, Steve Bannon, o autor da estratégia dos fake news em rede de WhatsApp que propiciaram a vitória fraudada a Bolsonaro. O conceito de antiglobalismo, ainda por se definir, é crítico à imigração e a pautas ligadas a minorias e ao discurso politicamente correto encabeçado pelas esquerdas com o patrocínio de ONGs. É também contra organizações como a ONU e a União Europeia, por serem tentáculos da ideologia marxista, assim como repudia o desemprego industrial, efeito nefasto da globalização, reflexo da transferência das fábricas para a Ásia. O antiglobalismo no Brasil e nos EUA ainda gira em torno de temas como o fundamentalismo religioso (crentes), apesar de radicalmente contrário ao jihadismo e às leis islâmicas, e contra o aborto e a favor do porte de armas. As redes sociais na internet e o WhatsApp como veículos primordiais na ascensão do movimento.
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