Versos do enredo da escola de samba da Mangueira com visões da África na Bahia, por meio da musicalidade e das instituições carnavalescas negras, com destaque para o protagonismo feminino e questões como o racismo. Vejam que letra engajada na qual os ignorantes dos bolsonarismo julgam ser comunista ou esquerdista por estimular uma nova Abolição da Escravatura, desta vez de verdade.
Quando o verde encontra o rosa, preta é rainha.
O samba foi morar onde o Rio é mais baiano (a antítese do bairrismo).
Flecha da evolução (evolução, o mantra espírita).
Resistir é lei, arte é rebeldia (seria rotulada de contracultura no passado).
Cabelo black, negão, é coroa de preto.
Na pele o swing da cor.
Os pretos estão reunindo um acervo no planeta inteiro que lhes servirá para um dia esmagar os supremacistas, nazistas, fascistas, trumpistas e bolsonaristas, pouco importando se existe negro infiltrado nestas últimas fileiras direitistas.