Se o Apocalipse não significa o final dos tempos e sim uma profunda mudança em todo o planeta e se, então, não existe o fim do mundo e a vida prossegue ao longo de séculos e milênios, conclui-se, por extensão do conhecimento e melhor compreensão do Universo, que a vida continua depois da morte em espírito, pois a carne se dissolve em cinzas.
Se o Apocalipse não significou o castigo exemplar de transformar em estátua de pedra quem viveu ao melhor estilo de Sodoma e Gomorra é que o mundo não era para ter fim um dia, se há tanta necessidade de perpetuar o pecado até que o homem se dê conta e resgate sua verdadeira humanidade para o princípio do Mundo.
O Apocalipse é o abre e fecha de etapas que sepultam o tempo vencido para inaugurar uma nova era com outros valores dentro de um remoçado aparato tecnológico, cada vez mais descartável, de modo a desenvolver nossa espiritualidade e nos fornecer mais elementos para assimilar os grandes mistérios que vão sendo revelados durante nossa trajetória.
De maneira ao espírito, pouco a pouco, se sobrepor às necessidades inadiáveis da matéria, vencendo a fome, a miséria, o abandono e a falta de solidariedade. Removido esse entulho, os espíritos se abraçam.
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