Ressalvadas as honrosas exceções, fica sempre a dúvida se os artistas, quando se incorporam a campanhas eleitorais, o fazem em favor do candidato ou em causa própria. No caso de serem midiáticos e o ego, bem dotado. Ou sua imagem veicular no aviãozinho da candidata e ganhar altura. Ou caitituar suas músicas na propaganda eleitoral. Ou suas propostas coincidirem com a do postulante a presidente por possuir negócios conexos e elevar suas vantagens aos píncaros. Quem irá duvidar de um bom artista ou de uma cantora genial? Mesmo exagerando na visão de futuro para o Brasil e para o planeta de seu escolhido. Mesmo que o artista aparentemente não precise, é bom pegar uma carona no poder que o futuro presidente almeja alcançar. Se propicia aos atores da cena política a sensação gostosa de que, com seu desempenho, a credibilidade do candidato ganha densidade. Depois não me venham dizer que político é tudo artista e que o programa eleitoral na TV é a divina comédia!
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