Como líder da oposição, Aécio começou mal a campanha para 2014 com um discurso no Congresso, que pretendia bombástico e findou cor-de-rosa. Diante de Serra, que não tem nada para fazer e foi assistir ao que o seu principal rival tinha para dizer. Aécio reclamou do continuísmo 5 meses depois do povo se manifestar a favor do prolongamento de 8 anos de lulismo. Agora que não está mais em campanha para colocar em risco sua eleição, Aécio pode falar cobras e lagartos da gastança desenfreada do governo Lula, que fez a classe C crescer e avançar a ponto de o Brasil merecer uma nota alta em matéria de economia sólida e não sujeita a riscos, assim classificada pela agência de classificação de risco Fitch. O Brasil cor-de-rosa de Aécio Neves. Embora a estratégia preferencial seja enaltecer a postura sóbria da agora estadista Dilma e confrontá-la com o perfil troglodita atribuído a Lula. A discrição de Dilma se encaixa bem no perfil vendido pelos tucanos como elegante e ético. Pelo menos, é um lulismo sem Lula.