Uma decisão judicial fez o Brasil recuar 27 anos e considerar a homossexualidade uma doença, classificação que perdeu em 1990 por decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em razão de psicólogos estarem oferecendo terapias de reversão sexual que ficaram conhecidas como “cura gay”, sufocando sintomas como depressão, confusão mental e tendências suicidas. Decisão sem qualquer embasamento científico que impede e inviabiliza a investigação de aspecto importantíssimo da psicologia, qual seja, a sexualidade humana, como também prejudica o aprofundamento dos estudos relacionados à orientação sexual, afetando, assim, a liberdade científica do país. Por trás, o discurso conservador e golpista, que só consegue assimilar estereótipos, aumentar a exclusão de parte da população, estimular a violência sexual e tornar o Brasil campeão em crimes ligados à homofobia, quando homossexualismo não é doença. O mesmo retrocesso se constata na bancada evangélica, que deseja proibir o aborto originado do estupro, de risco de vida para a mulher e feto diagnosticado com anencefalia, já aprovados como resultado de luta de décadas – a única maneira que os sexistas encontram para dar continuidade às suas repressões. A única batalha que os golpistas não irão levar de vencida é a reforma que feriu os direitos do trabalhador, especialmente o autônomo e os terceirizados. Graças à Justiça do Trabalho, bem alicerçada desde os tempos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), implementada por Getúlio Vargas, e do 13º Salário, criado por Jango Goulart, e que enfrentarão as maldades perpetradas em lei por Temer/Aécio e sua quadrilha, de modo a atender a seus patrões.