Aparentemente uma dessintonia.
Quer coisa mais ultrapassada do que o marido ligar para a esposa e se declarar perdido no carnaval? Previne-a de seu regresso ao lar somente na quarta-feira de Cinzas, quando hoje o Ricardão faz jus ao reconhecimento que sempre mereceu, pois todo mundo sabe que bebum jamais acerta o alvo, baba que nem um bebê e o obelisco é um monumento perdido na antiguidade.
Creche para maridos, a solução veio da Áustria. Trazer de volta a criança que há em cada homem. Passaria o dia entretido entre revistas masculinas e de automobilismo, histórias em quadrinhos, videogames, futebol de botão, bebidas e comidinhas. Enquanto suas companheiras vão às compras. O único risco é desqualificá-lo e a sexualidade ir por água abaixo ao transformá-lo em filho.
Harvard, um celeiro da masculinidade desde 1646, escolheu a primeira reitora da história da universidade. Drew Faust incentivará a diversidade no campus, checando cotas de mulheres, negros e homossexuais em cada departamento, e coibindo a virilidade agressiva e o exagerado senso de orgulho masculino que o compele a qualquer tentativa de denegrir as mulheres.
Mulheres por cima, uma tirada sacana de feministas que evidenciam o aperto no cerco a uma sociedade de falocratas que o homem insiste em minimizar, com manifestações de falsa superioridade de estar tudo sob controle.
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