Que melhor jogador do mundo é esse que perde duas Copas do Mundo no mesmo ano? Depois que não deu o ar de sua graça na Alemanha, engolido pela França, agora sumiu no Japão, traçado pelo Internacional de tantas glórias no passado com Falcão, Dunga e Figueroa. Se antes Ronaldinho Gaúcho parecia curió que só cantava na mão do dono, o patrão Barcelona, agora o sorriso largo e farto desapareceu diante da camisa brasileira e gaúcha que pesou na balança e na consciência de um jogador que precisa rever seus critérios como malabarista da bola.
Se os tucanos pretendem refundar o partido, com FHC à frente, para se aproximar mais do povo, num reconhecimento à derrota acachapante, por que não o nosso bugre?
Nos detivemos muito tempo nas meias de Roberto Carlos e na senilidade de Cafu, isso é passado. O presente e futuro do futebol brasileiro passa pelo talento do Ronaldinho Gaúcho que terá de decidir como Dom Pedro I se quer ser imperador do Brasil ou de Portugal, ou melhor, de Barcelona. Não será o primeiro nem o último jogador a não se sentir em casa ao vestir a famosa amarelinha. A fila é grande, para felicidade geral da nação.
Se toca, meu irmão, antes que o ciclo dos Ronaldo se encerre melancolicamente. Deus é muito generoso com a arte do nosso futebol, nascemos em berço esplêndido, não abusem da sorte! Se passar do tempo, virá um aperto no coração e uma saudade do maior amor de suas vidas.
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