Aos 8 minutos, gol da França de Kulo Muani de cabeça em cruzamento passe espetacular de Mbapée. Aos 20, a Espanha empata com uma linda curva de fora da área de Lamine Yamal (a criança tem 16 aninhos e se tornou o herói do jogo). Logo depois, Dani Olmo, que já tinha decidido o jogo contra a Alemanha, em jogada individual, penetra na área e fuzila: o desempate. O técnico Luis de la Fuente, de 63 anos, moldou a Espanha, vindo da categoria de base, sub-19, sub-21 e seleção olímpica, cortando os excessos do futebol tiki-taka implementado pelo Guardiola, que acabou não mais envolvendo os adversários e entediando o esporte, cuja única conquista de relevo foi a Copa do Mundo de 2010. A Espanha acumulou 6 vitórias em 6 jogos, classificando-se no grupo da morte que tinha Itália, Croácia e Albânia, ignorando a surpreendente Geórgia e despachando a anfitriã Alemanha e a vice-campeã do mundo, a França, para se tornar finalista da Eurocopa.
O fator predominante para a Inglaterra se tornar a outra finalista diante da Holanda foi a Eurocopa anterior: jogando em Wembley, foi derrotada na final pela também desacreditada Itália na cobrança de pênaltis. Aos 6 minutos, gol da Holanda. Xavi acerta um tirambaço de fora da área. Aos 17, Harry Kane empata em pênalti marcado pelo VAR. A trave não quis que Dumfries e Folder aumentassem o placar. Inglaterra, senhora das ações no 1º tempo, querendo evitar o vexame contra a Eslovênia e Suíça, quando quase foi eliminada por atuações confusas e apagadas. A Holanda tentou equilibrar no 2º tempo, mas foi a Inglaterra que continuou a dominar e a mandou de volta para casa no último minuto com um belo gol de Watkins. Quem disse que não há justiça no futebol?