Por mais que evoluamos, é no intestino das prisões que a sociedade demonstra a sua verdadeira face. Até em Guantánamo, os EUA mostram quem são. Não é por outra que nos regimes islâmicos a população venha se insurgindo contra a crueldade praticada por seus ditadores. No Irã, os agentes penitenciários distribuem preservativos para que assassinos e integrantes de gangues estuprem jovens prisioneiros políticos, como castigo adicional àqueles acusados de investir contra os supremos mandatários do país. Os que possuem rostos bonitos e não podem se defender ou pagar pedágio em troca de proteção são forçados a passar a noite em outras celas, e normalmente têm um dono, que chega até mesmo a alugá-los ou vendê-los a outros criminosos. No caso de mulheres ativistas, os próprios carcereiros se encarregam de resolver a situação entre si. A solução final dos belzebus que arrastam o país às trevas é a de pura e simplesmente desmoralizar quem incorrer no delito de manifestar pensamento diferente de quem se julga impingido por Deus para realizar tamanha missão. Kadafi, no entanto, superou os xiitas iranianos ao distribuir Viagra para seus correligionários ficarem em ponto de bala e estuprarem as mulheres rebeldes. Cortar a mão de quem rouba ou apedrejar adúltera virou café pequeno no campo das perversões do código penal islâmico.
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