Cada encarnação é um ciclo de cura. O retorno ao plano material em cada existência é para realinhar o eu e a alma de modo a se integrarem perfeitamente, medido pelo ego não se sobrepor ao espírito. Ao longo de uma extensa trajetória de reconhecimento, compreensão e transformação. A compreensão vem quando o eu e a alma reconhecem na dor o caminho para transformar o medo e liberá-lo, na medida em que não mais procuram acusar os outros pelos seus erros. Enquanto o eu busca legitimar-se em cada encarnação, a alma vai compreendendo que todas as encarnações são reflexos de um propósito de cura para evoluir e se desprender do apego à matéria – o responsável por aprisionar a mente. Quando o eu e a alma se alinham por uma energia comum e por compreensão, ocorre a verdadeira transformação, trazendo também a aceitação, compaixão e perdão. Essa é a escolha por curar-se e concluir o ciclo de forma que o realinhamento do eu e da alma com o grau mais elevado de amor incondicional permite que o espírito se libere e a ascensão ocorra.