A ideia nazista de Bolsonaro nomear um general do Exército à frente da Saúde na maior pandemia da História da Humanidade para comandar o cumprimento da meta de alcançar a imunidade do rebanho (espantar o vírus para longe à custa de matar uma parte substancial da população brasileira, o que configura genocídio), se gerou preocupação na cúpula do Exército antes do general Pazuello depor na CPI do Genocídio, por conta dos temores de vincular as Forças Armadas ao fracasso do governo Bolsonaro na gestão da pandemia, desagradou a generais da ativa ao participar do ato político com o presidente no Rio, domingo 23 de maio – sem máscara e em aglomeração. Agravado pelo acúmulo de mentiras que Pazuello proferiu na CPI do Genocídio, desmoralizando o padrão de ética que os militares se orgulham em zelar e cumprir. O Alto Comando hesita em punir o “meu gordinho” do Bolsonaro, dividido entre o medo de criar uma crise política na corporação ou no governo de Bolsonaro, em quem votou e o protege. O que fazer entre ser e não ser? Se reincidir no erro, o Exército irá se desmoralizar mais uma vez com Bolsonaro. Por sempre se manter fiel à extrema-direita, pelo menos, desde o golpe de 64.