Foram dezesseis cortes e perfurações a faca, dez deles no rosto e na cabeça, que causaram a morte da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, vítima de feminicídio pelas mãos do ex-marido, o engenheiro Paulo José Arronenzi, pai de suas três filhas entre 7 e 9 anos, que estavam presentes e viram seu pai matar sua mãe justamente na hora em que ele iria pegá-las para passar o Natal juntos. Viviane havia dispensado a escolta policial para protegê-la desse eleitor do Bolsonaro, a pedido de uma das filhas. Facadas no rosto para desfigurar sua beleza lembram muito o recém-falecido Doca Street quando, nos anos 1960, matou a linda Ângela Diniz com tiros somente no rosto. Arronenzi também desferiu facadas na cabeça para tentar anular sua inteligência e independência, o que não conseguirá, pois o espectro da morte o irá perseguir para o resto da sua vida. Além dele ter tido 3 filhas, que se constituirão no seu carma já nessa encarnação. Sem contar que sua sina continuará no presídio. Sabe-se lá o que vai encontrar no convívio com outros assassinos, que costumam se escandalizar quando entra um novato que os supera. Ainda mais portando um nível de instrução bem superior, quando a pobreza costuma ser responsabilizada pelos desatinos dos homicidas. Aí não tem perdão.
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