O fim do mundo com o caos trazido pela pandemia do coronavírus.
Se sabe que a influenza provém de gripes sazonais e se combate com vacina, sendo tratada principalmente com repouso e ingestão de líquidos para permitir que o corpo vença a infecção por conta própria. Difere da nova influenza a H1N1, mais conhecida como gripe suína, que, sem precedentes, se propagou em 2009. Igualmente provocada por um novo tipo de vírus, para o qual a população não tem imunidade, em 2020, chegou o coronavírus oriundo da China. Que pode se agravar em pessoas que sofrem de diabetes, pressão alta, asma, bronquite e outras doenças crônicas, inclusive em gestantes, crianças pequenas e pessoas idosas.
A origem do vírus provém dos morcegos, que sofreu mutações até que começou a infectar seres humanos em Wuhan, na China. Portanto, de vampiros, para sugar nosso sangue e chupar nossa vitalidade. O vírus é transmitido por meio de minúsculas gotas que expelimos ao tossir, espirrar e até ao respirar, capazes de contaminar pessoas próximas e celulares, mesas, talheres, copos, maçanetas, corrimões, a lista é grande.
Como é o ataque do vírus? Seu alvo predileto são os pulmões. O vírus sequestra e escraviza as células, até elas não suportarem mais, romperem e morrerem, liberando os invasores para conquistar mais células e se espalharem pelo organismo. As vias respiratórias vão ficando entupidas com restos de células mortas, fazendo com que as pessoas passem a respirar cada vez pior. Bem que as células do sistema imunológico tentam defender o organismo e expulsar os vírus, até que se descontrolam atacando as células saudáveis e entrando em pane. Cada pessoa infectada transmite o vírus para outras duas ou três.
Os sintomas são febre (98% dos casos), tosse seca (82%) e cansaço extremo e persistente (44%). Seguem-se coriza, dores no corpo, diarreia e dificuldade para respirar (o mais preocupante). Mas há casos leves, que se parecem com resfriado ou simples gripe. A recomendação é obedecer ao autoisolamento (quarentena de 15 dias) num cômodo da casa, longe do contato com os outros. A comida deve ser deixada na porta e o banheiro de uso exclusivo do infectado. Os idosos são mais suscetíveis devido ao seu sistema imunológico não mais funcionar bem ou por já padecer sob efeitos de doenças crônicas.
Ninguém é intocável ou se encontra necessariamente seguro, nem mesmo as pessoas mais poderosas do planeta, a algo que os olhos não detectam sua presença nem conseguem explicar. O certo é que obriga os homens a ficarem voltados para seus lares, fato que já aconteceu durante a peste negra, transmitida por pulgas em ratos, que matou um terço da população europeia (75 a 200 milhões de pessoas) entre 1343 e 1353.
É a oportunidade para mudar, de como lidar com o seu próximo e com a Natureza, e tudo que o rodeia para cortar a crista do egoísmo e do individualismo que imperam na Terra, quando só temos olhos para nossos celulares. É mais uma tentativa de irradiar a solidariedade e não mais discriminar porque a doença não vê cor, raça, nem diferença de classes sociais. Há que conter a onda de ódio que grassa no planeta. Se séculos atrás eram ratos que contribuíam para a peste, agora é o acúmulo de lixo vazando para rios e oceanos, matando peixes, tartarugas e baleias. O maior respeito, consideração e cuidado para com os idosos, e não a sociedade se organizando com reformas para eliminá-los prematuramente. Propiciar um melhor legado às crianças que nascem.
E a classe política dar uma trégua aos cumprimentos e abraços aparentemente cordiais, ao popular tapinha nas costas, pois há que temer o coronavírus! Ai de quem desafiá-lo! Partirá para um mundo em que não mais poderá manipular, mentir e disparar fake news.
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