Pela primeira vez alguém recusa o convite para ser técnico da seleção canarinho. O cargo mais importante na escala da hierarquia brasileira, depois de presidente da República. Muricy disse não por imposição de seu patrão, o Fluminense, que não o liberou de seu contrato por julgar os seus interesses em ser campeão do Brasileirão de 2010 maiores do que o Brasil sediar a Copa do Mundo em 2014 e conquistar o hexa, com Muricy no comando. O Fluminense não se importou nem um pouco em fazer Muricy voltar ao final da fila e gorar o maior sonho de qualquer treinador. O Fluminense ressuscitou sua tradição elitista das primeiras décadas do século XX, ao explorar a já conhecida ética Muricy para mantê-lo preso à palavra, o que não o impede de demiti-lo sumariamente se não vencer e vencer. Se o técnico Cuca livrou o clube tricolor do rebaixamento para a 2ª Divisão em 2009 e mereceu igual sorte. Atitude antipática, insensível e deselegante, antipatriota para alguns extremados, que atrairá as atenções para o Fluminense como o adversário a ser vencido. A bola da vez. A quinta-coluna.
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