Lula, proveniente de um gigante pela própria natureza, quis ser paternalista e se deu mal com o presidente indígena da Bolívia, o cucaracho da Venezuela, o do Paraguai, que consome 5% da energia de Itaipu, e o do Equador, que quer se legitimar internamente com seu povo para ampliar seu mandato. Perigo de se alastrar o calote iniciado em Quito ou o perdão da dívida, face à nossa magnanimidade – se dá a mão, querem o pé. É um direito soberano de países vizinhos examinarem dívidas pendentes com o Brasil mas, enquanto não se restabelece a confiança em parceiros comerciais, a integração na América do Sul entra em compasso de espera e não se investe em obras de infra-estrutura ou busca de energia, com profundidade. Não é por outra que brigas de galo atraem o interesse no nosso continente, ainda que proibidas.